sexta-feira, 21 de junho de 2013



Tratamento de Efluentes: Parte I

ETAPAS DE UM TRATAMENTO DE EFLUENTE
O funcionamento de uma Estação de Tratamento de Efluente (ETE) compreende basicamente as
seguintes etapas: pré-tratamento (gradeamento e desarenação), tratamento primário (floculação e
sedimentação), tratamento secundário (processos biológicos de oxidação), tratamento do lodo e
tratamento terciário (polimento da água).

1) TRATAMENTO PRELIMINAR
Constituído unicamente por processos físicos. Nesta etapa, é feita a remoção dos materiais em
suspensão, através da utilização de grelhas e de crivos grossos (gradeamento), e a separação da água
residual das areias a partir da utilização de canais de areia (desarenação).

Gradeamento

Etapa na qual ocorre a remoção de sólidos grosseiros, onde o material de dimensões maiores do que o
espaçamento entre as barras é retido. Há grades grosseiras (espaços de 5,0 a 10,0 cm), grades médias
(espaços entre 2,0 a 4,0 cm) e grades finas (entre 1,0 e 2,0 cm) que têm pôr objetivo reter o material
sólido grosseiro em suspensão no efluente. As principais finalidades do gradeamento são: proteção dos dispositivos de transporte dos efluentes (bombas e tubulações); proteção das unidades de tratamento subseqüentes e proteção dos corpos receptores.

Desarenação

Etapa na qual ocorre a remoção da areia por sedimentação. Este mecanismo ocorre da seguinte
maneira: os grãos de areia, devido às suas maiores dimensões e densidade, vão para o fundo do tanque, enquanto a matéria orgânica, de sedimentação bem mais lenta, permanece em suspensão, seguindo para as unidades seguintes.
As finalidades básicas da remoção de areia são: evitar abrasão nos equipamentos e tubulações; eliminar ou reduzir a possibilidade de obstrução em tubulações, tanques, orifícios, sifões, e facilitar o transporte do líquido, principalmente a transferência de lodo, em suas diversas fases.

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