quinta-feira, 27 de junho de 2013

Olá gente do BEM!!!

Coisas interessantes acontecendo na região NORTE de nosso país.
Com reaproveitamento do bagaço da cana para gerar energia elétrica suficiente para a bastecer uma cidade com cerca de 300 mil habitantes.

 

Usina verde

Bunge inaugura sua primeira usina greenfield

Situada em Pedro Afonso, no Tocantins, ela produzirá álcool e açúcar, aproveitando o bagaço da cana para gerar também 180 Gwh de energia elétrica por ano, suficiente para abastecer uma cidade de 300 mil habitantes.

 
                        
                                                   Panorâmica da Usina Pedro Afonso
                                                        
No dia 21 de julho, a Bunge inaugurou oficialmente, no interior do Tocantins, a Usina Pedro Afonso – a primeira unidade greenfield e a oitava usina produtora de açúcar e bioenergia da empresa no Brasil. Com investimentos totais da ordem de R$ 600 milhões e capacidade inicial de moagem de 2,5 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por ano, a nova usina utiliza o que há de mais moderno em tecnologia, realiza plantio e colheita totalmente mecanizados, além de aproveitar integralmente o bagaço da cana para a produção de energia elétrica, processo conhecido como cogeração.




Localizada em um terreno de 94 hectares na zona rural do município de Pedro Afonso, a unidade irá produzir álcool combustível, açúcar e energia elétrica de alta eficiência, a partir do processamento industrial da cana-de-açúcar. O processo produtivo da usina está dividido em duas fases: na primeira, a produção é 100% voltada para o etanol, atendendo o mercado interno e exportações; na segunda fase, serão produzidos também açúcar e energia. A implantação da segunda fase, prevista para ocorrer entre 2012 e 2014, deverá duplicar a capacidade produtiva da usina. “A Bunge está investindo 2,8 bilhões de dólares no Brasil até 2012. Cerca de 80% desse valor é destinado a dobrar o tamanho dos negócios do grupo neste setor”, informa Pedro Parente, presidente e CEO da Bunge Brasil.



Cogeração de energia A usina Pedro Afonso terá capacidade para produzir 180 Gwh por ano de energia e, a partir de 2013, a unidade poderá contribuir para o fornecimento de energia elétrica do estado do Tocantins. Foram investidos mais de 20 milhões de dólares no processo de cogeração, que consiste na queima do bagaço da cana (resíduo da produção) para gerar energia elétrica. Uma parte desta energia será utilizada internamente para operar a usina, ou seja, a unidade é autossuficiente energeticamente. Outra parte poderá ser disponibilizada ao sistema elétrico nacional, com capacidade para abastecer uma cidade de até 300 mil habitantes.



Sustentabilidade e respeito ao meio ambiente Alinhada com os princípios de sustentabilidade do grupo Bunge, a unidade realiza coleta seletiva e os resíduos do processo industrial (vinhaça e resíduos sólidos de limpeza da cana) são totalmente aproveitados na fertirrigação do canavial. De toda a área plantada, 5.000 hectares são irrigados, incluindo o maior pivô de irrigação do mundo, com mais de 1.300 metros de extensão para atingir uma área superior a 500 hectares.



Além disso, a Bunge, por meio da Fundação Bunge, já está implantando em Pedro Afonso e nos municípios do entorno (Tupirama e Bom Jesus do Tocantins) o programa Comunidade Integrada, que apoia o desenvolvimento de projetos sustentáveis na região, focados no relacionamento com a comunidade, no fortalecimento da gestão pública e no apoio ao desenvolvimento humano e social. “A proposta é realizar um trabalho de corresponsabilidade, onde a empresa, a comunidade e o poder público serão parceiros no desenvolvimento da região”, comenta Pedro Parente.



Geração de empregos A geração de empregos, aliada à sustentabilidade do negócio, é uma das preocupações da Bunge em todas as regiões em que está presente, e em Pedro Afonso não será diferente. Na primeira fase, a Bunge pretende gerar cerca de 1.400 empregos diretos, além de 3.000 indiretos. Durante a obra, mais de 1.700 pessoas trabalharam na construção da usina. “Este empreendimento é um marco do compromisso da empresa com o país, pois demonstra que vamos continuar contribuindo para estimular e acelerar o crescimento econômico do estado de Tocantins, bem como de toda a região, atraindo também outros investidores”, afirma Pedro Parente.




Histórico A construção da usina Pedro Afonso teve início em janeiro de 2009 e em julho de 2010, a unidade já havia iniciado a operação em caráter experimental. Desde maio deste ano, a usina está em plena atividade. O plantio do canavial teve início em julho de 2007, com um viveiro de mudas em 237 hectares. Hoje, são mais de 24 mil hectares plantados e a projeção até 2012 é de atingir 32 mil hectares de cana-de-açúcar na região. Em parceria com centros de pesquisa, a Bunge se dedicou também à inovação ao desenvolver variedades de cana-de-açúcar específicas para o clima e o solo da região.


A usina Pedro Afonso marca também a consolidação da joint venture entre a Bunge e a Itochu, uma das principais tradings globais do Japão. Nessa iniciativa, 80% dos recursos financeiros foram investidos pela Bunge e 20%, pela Itochu, que também é parceira da Bunge na Usina Santa Juliana, em Minas Gerais, desde 2008. “Esta parceria vitoriosa confirma a nossa disposição em investir no setor de açúcar e etanol, além de permitir nossa contribuição ativa para o desenvolvimento econômico e social do país”, disse Yoichi Kobayashi, Vice-Presidente Executivo da Itochu Corporation.

 

quarta-feira, 26 de junho de 2013



Olá gente,

Pesquisando um pouquinho mais sobre nosso comportamento diário em função da sustentabilidade social, política, econômica, ambiental, enfim em todos os âmbitos os quais podemos e devemos melhorar, olha só o que interessante encontrei: Calculadora de Carbono, pois é, criaram um "algorítmo" para calcular nossa emissão de carbono como meros mortais. Achei interessante e quero dividir e multiplicar a informação com vocês.
 

 Identificar sua emissão anual de dióxido de carbono (CO2), e como compensá-la com o plantio de árvores nativas da Mata Atlântica.


CALCULADORA DE CARBONO

É difícil mudar nosso comportamento de consumidor.

Muitas vezes não sabemos o quanto as coisas custam e por isso usamos de maneira inconsciente.

Por exemplo, você sabe quanto de CO2 produziu para dirigir ou voar de um destino a outro hoje? Não! Mas deveria…



Agiríamos melhor se soubessem o custo real de nossos deslocamentos, afinal de contas o CO2 que emitimos não é de graça.

Alguém paga essa conta no final.

Seja consciente e faça o seu cálculo.



Você pode conhecer novas maneiras de se deslocar ou decidir neutralizar as suas emissões.

Não perca essa oportunidade!



Fonte: http://www.ecodesenvolvimento.org/calculadora_co2#ixzz2XLf2mmfK
Fonte: http://www.calculadoracarbono-cgd.com/
http://www.keyassociados.com.br/calculadora-de-emissao-co2-carbono.php
Créditos de Imagens: Google

Olá pessoal 

Alguns itens recicláveis na lista de produtos não biodegradáveis.


Pneus

Mestranda Juliana de Carvalho - PCC/USP

Caracterização do material

O pneu é composto basicamente pela banda de rodagem e aro de aço

Composição química
Banda de Rodagem:                                                                    
No século XIX, o norte americano Charles Goodyear descobriu o processo de vulcanização, deixando cair borracha e enxofre casualmente no fogão. Mais tarde, a Alemanha começou a industrializar borracha sintética a partir do petróleo.           
Conforme LUND (1993) a banda de rodagem é composta por :          

Carbono
Hidrogênio
Oxigênio
Enxofre
Cinzas
83%
7%
2,5%
0,3%
6%
Aço:                                                                                           
A estrutura do pneu contém reforço em arames de aço.
Classificação ambiental                                                                 Não disponível.                                                                           
Trata-se de produto não biodegradável.

Apresentação do materialO pneu é encontrado em estado sólido, e tem formato de "rosquinha".
Produção
Proveniente da produção de pneus.

Origem
O Brasil produz cerca de 32 milhões de pneus por ano. Quase um terço disso é exportado para 85 países e o restante roda nos veículos nacionais (Lund, 1993). Pneus se tornam próprios para reciclagem, quando estão desgastados pelo uso. Quando tem meia vida ou carcaças passíveis de recauchutagem têm valor econômico, mas, quando não são passíveis de recuperação não encontram mercado: os geradores da sucata normalmente pagam às empresas de limpeza urbana para o recebimento do material.

Localização
Podem ser facilmente encontrados em: Aterros sanitários, lixões, estoques á céu aberto, beiras de estradas e rios, entre outros locais abertos.
Estes tipos de armazenamento podem acarretar graves problemas , pois, os pneus ocupam muito espaço e são de difícil compactação; tornam o ambiente adequado para reprodução de insetos e roedores, obstruem os canais dos rios, causando enchentes. Sua queima á céu aberto gera uma fumaça negra de forte odor ( dióxido de enxofre) que é proibida em vários países, inclusive no Brasil; sua combustão é de difícil controle.

Estatísticas
No Brasil 10 % das 300 mil toneladas de sucata disponíveis são de fato recicladas para obtenção de borracha regenerada, segundo dados da empresa RelastomerNão há dados sobre outras formas de reciclagem no Brasil, mas, sabe-se que são recuperados pelos "carcaceiros"mais de 14 milhões de pneus por ano de diversas formas . No Rio de Janeiro pneus e artefatos de borracha em geral correspondem a 0,5% do lixo urbano. Segundo LUND (1993) nos Estados Unidos representa 1,2% de todos os resíduos sólidos. Em 1990 a geração per capita foi de 1,25. Atualmente, 65,5%, ou seja, 180 milhões de pneus velhos estão em aterros sanitários e 2 a 3 bilhões estão em estoques á céu aberto.

Reciclagem
O pneu pode ser reciclado inteiro ou picado. Quando picado, apenas a banda de rodagem é reciclada e quando inteiro, há inclusão do aro de aço.

Pavimentos para estradas - Pó gerado pela recauchutagem e os restos de pneus moídos podem ser misturados ao asfalto aumentando sua elasticidade e durabilidade.
Contenção de erosão do solo - Pneus inteiros associados a plantas de raízes grandes ,podem serem utilizados para ajudar na contenção da erosão do solo.
Combustível de forno para produção de cimento, cal, papel e celulose - O pneu é muito combustível, um grande gerador de energia, seu poder calorífico é de 12 mil a 16 mil BTUs por quilo, superior ao do carvão.
Pisos industriais, Sola de Sapato, Tapetes de automóveis, Tapetes para banheirose Borracha de vedação - Depois do processo de desvulcanização e adição de óleos aromáticos resulta uma pasta, a qual pode ser usada para produzir estes produtos entre outros.
Equipamentos para Playground - Obstáculos ou balança, em baixo dos brinquedos ou nas madeiras para amenizar as quedas e evitar acidentes.
Esportes - Usado em corridas de cavalo, ou eventos que necessitem de uma limitação do território á percorrer.
Recauchutagem ou fabricação de novos pneus - Reciclado ou reusado na fabricação de novos pneus. A recauchutagem dos pneus é vastamente utilizado no Brasil, atinge 70% da frota de transporte de carga e passageiros.
Sinalização rodoviária e Para choques de carros - Algo vantajoso, é reciclar pneus inteiros fazendo postes para sinalização rodoviária e para choques, por que diminuem os gastos com manutenção e soluciona o problema de armazenagem de pneus velhos.
Compostagem - O pneu não pode ser transformado em adubo, mas, sua borracha cortada em pedaços de 5cm pode servir para aeração de compostos orgânicos.
Reprodução de animais marinhos - No Brasil é utilizado como estruturas de recifes artificiais no mar para criar ambiente adequado para reprodução de animais marinhos.
 
Aplicação e disposição dos pneus velhos – LUND (1993)
Pneus inteiros
Pneus picados
Uso na agriculturaEngenharia Civil
Barragem para águaCombustível
Proteção para acidentesAterros Sanitários
CombustívelPirólise
Conter erosão do soloComposto para escória
Reuso ou recapeamentoBorracha cortada
 
Links:
http://www.ertmats.com/recycle.htm
http://www.tiresplus.com/info/recycle/recycle.htm
http://www.recycle.net/recycle/Associations/rs000234.html
http://www.unitedtire.com/utrinfo.html
http://www.tnrcc.state.tx.us/enforcement/tires/tirefaq.html
 
Bibliografia:
LUND,Herbert F.; "The Mc Graw Hill Recycling Handbook";1993; Mc Graw Hill;Chapter 18
KOS, B; MAYER, F. W. ; KOHLBACHER, M. ; "Reciclaje de Escorias de Aceria", Instituto Latinoamericano del Fierro y el Acero – 1995, p 1-8
CEMPRE, "Ficha técnica 8",Compromisso empresarial para reciclagem
 
 

 
Olá gente do BEM!
 
Hoje vamos falar um pouquinho sobre a descontinuidade do gesso como resíduo sólido na Construção Civil.
 
 
Segundo o Sindusconsp:
 

Já estão em operação em vários municípios brasileiros Áreas de
Transbordo e Triagem (ATTs), licenciadas pelas respectivas prefeituras
para receber resíduos de gesso, entre outros materiais.
Existem empresas que respondem pela coleta dos resíduos nas
obras, mediante o pagamento de uma determinada taxa por
metro cúbico.
As ATTs, depois de triar e homogeneizar os resíduos, vendemos
para os setores que farão a sua reciclagem.
 
A Associação Brasileira do Drywall mantém em seu site na internet
(www.drywall.org.br) a relação atualizada das ATTs capacitadas
a receber resíduos de gesso em operação nas capitais
brasileiras e em outras localidades.
 
 
 
Reciclagem do Gesso:
 
Após sua separação de outros resíduos da construção, os resíduos
do gesso readquirem as características químicas da gipsita,
minério do qual se extrai o gesso. Desse modo, o material
limpo pode ser utilizado novamente na cadeia produtiva.
Desde o final dos anos 1990, vêm sendo pesquisados métodos
de reciclagem do gesso usado na construção civil e já se avançou
de forma significativa em pelo menos três frentes de reaproveitamento
desse material, representando importantes
contribuições à sustentabilidade da construção civil brasileira.
Essas três frentes são a indústria de cimento, a agricultura, e o
próprio setor de transformação de gesso.
 
 
 
 
Indústria de transformação do gesso
 
 
Os fabricantes de chapas de gesso para drywall, assim como os
de placas de gesso e outros artefatos produzidos com esse material,
podem reincorporar seus resíduos, em certa proporção,
em seus processos industriais. Essa opção ainda é pouco utilizada
na prática, mas é igualmente viável dos pontos de vista
técnico e econômico, em especial quando a geração de resíduos
ocorre em local próximo a essas unidades fabris.
 
 

RESUMINDO...

Por suas características, o gesso utilizado na construção civil,

nas várias formas citadas neste manual, apresenta baixo impacto

ambiental e, portanto, é compatível com as crescentes exigências

de sustentabilidade das atividades econômicas, notadamente

no setor construtivo.

Esse fator positivo é reforçado pelo fato de que os resíduos do

gesso utilizado na construção podem ser reciclados com facilidade,

principalmente pela indústria cimenteira, segmento no qual

o seu reaproveitamento mostra-se particularmente econômico.

A esse aspecto soma-se outro: já há ATTs devidamente estruturadas

para receber esses resíduos e prepará-los para reaproveitamento

industrial.


 
 
 
 
 
 
 Fonte: http://www.sindusconsp.com.br/img/meioambiente/22.pdf; blogdocimento.blogspot.com
  
Crédito de imagens: Google.


terça-feira, 25 de junho de 2013

RESÍDUOS SÓLIDOS

Caminhada ecológica do Planeta, em Campinas, tira dúvidas sobre lixo

Débora Spitzcovsky - Planeta Sustentável - 25/06/2013
Divulgação
Você ainda tem dúvidas na hora de separar o lixo que produz em casa? Não sabe o que pode ser destinado à reciclagem? Gostaria de descobrir como diminuir a geração de resíduos ou aprender mais sobre compostagem? Então, você não pode perder aCaminhada dos Resíduos, promovida pelo Planeta Sustentável no próximo domingo, 30/06, com o apoio da CPFL Energia.

O passeio, monitorado pela equipe da SOS Ambiental, percorrerá uma linda trilha noParque Taquaral, na cidade de Campinas, no estado de São Paulo. Os participantes vão ter a oportunidade de conhecer e fotografar belíssimas paisagens naturais, enquanto aprendem e refletem, de forma descontraída, a respeito da sua relação com o lixo - que já se tornou um dos maiores problemas das grandes cidades.

Você sabia que, só em 2012, o Brasil deu destino incorreto a quase 24 milhões de toneladas de resíduos - o que equivale a 168 estádios do Maracanã lotados?

Aprenda mais a respeito desse tema, tão atual, na nossa Caminhada dos Resíduos! Os interessados em participar podem se inscrever, gratuitamente, pelo e-mail psustentavel@abril.com.br. É só enviar seu nome completo e esperar a confirmação da inscrição. As vagas são limitadas.

Os trilheiros ainda ganharão uma linda camiseta com os quatro personagens da Turma da Reciclagem do Planeta: Celio Ozzy, Crock Vidro, Papalatas e Pet Pellet. Participe!

CAMINHADA DOS RESÍDUOS Data: 30/06
Horário: a partir das 9h
Local: Parque Taquaral
Endereço: Av. Dr. Heitor Penteado, 2041, Jd. N. Sra. Auxiliadora - Campinas/SP
Inscrições gratuitas pelo e-mail psustentavel@abril.com.br  

Os Quatro "Rs" e a Política Nacional de Resíduos Sólidos





Lixo no PacaembuCada vez mais se destaca a importância de atitudes pessoais e coletivas que valorizem uma cultura de respeito à natureza e preservação dos recursos naturais. Neste sentido, atitudes cotidianas das famílias, cidadãos, escolas, empresas e instituições públicas que considerem os quatro “Rs” são muito importantes: reduzir, racionalizar, reutilizar e reciclar, são os princípios norteadores de muitas ações concretas que podem ser realizadas em todas as ocasiões do dia-a-dia.

redução e racionalização do consumo de produtos e embalagens descartáveis devem ser consideradas pelos consumidores, bem como o impacto ambiental causado pela produção, transporte e armazenamento dos produtos ou serviços adquiridos. 


É importante também a reutilização e adaptação sempre que possível para outros usos ou funções, evitando-se o desperdício, inclusive após a reutilização, não descartando de modo inadequado os resíduos no meio ambiente. O consumo responsável é antes, durante e depois.


reciclagem é o mais aceito e praticado dos quatro “Rs”, no entanto isolada não é suficiente para garantir a sustentabilidade: deve-se considerar que os desequilíbrios ambientais e os resíduos inadequados são provenientes principalmente dos processos de extração/beneficiamento primário e descarga de rejeitos. São estas duas pontas que justificam os quatro “Rs” como ações eficientes de preservação ambiental.  Para um desenvolvimento sustentável, é preciso que a sociedade monitore e identifique os ciclos dos materiais e as etapas dos processos, controlando os desperdícios e a disposição dos resíduos.



Lei 12.305/2010 que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos e estabelece a responsabilidade compartilhada entre fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes e consumidores, a logística reversa de embalagens, produtos usados ou obsoletos e incentiva a formação de cooperativas de trabalhadores em reciclagem, certamente é um importante instrumento para que os cidadãos possam cobrar dos poderes públicos e das empresas ações concretas para que os resíduos sólidos tenham um destino adequado, evitando-se o desperdício dos recursos naturais e preservando-se a qualidade de vida atual e das gerações posteriores.

c_80_80_16777215_00_images_stories_Articulistas_Antonio_Silvio_Hendges_Antonio_Silvio_Hendges.jpegAntonio Silvio Hendges

Professor de Biologia
Agente Educacional no Rio Grande do Sul
Articulista da Revista ecoLÓGICA
Email: as.hendges@gmail.comO endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

Foto do artigo: Cátia Toffoletto, publicada no Flickr por Milton Jung CBNSP
Escrito por Antonio Silvio Hendges em . Categoria Sustentabilidade
Fonte: Revista Ecológica
Romenos criam casa sustentável que pode ser controlada por celular

JMA-Jornal Meio Ambiente

A Soleta zeroEnergy é uma pequena residência construída de maneira sustentável e para ser totalmente independente das redes de energia elétrica. Além disso, a casa é altamente tecnológica, tendo boa parte de suas funções capazes de serem controladas através de um smartphone.


O projeto é fruto do trabalho dos jovens arquitetos romenos que integram a Fundação para Invenção e Tecnologias Sustentáveis Justin Capra. Este é o primeiro protótipo apresentado pelo grupo e ele está instalado na capital romena, Bucareste.
O Soleta zeroEnergy é um espaço projetado com design simples e acessível. Por sua versatilidade, ele pode ser utilizado como uma pequena residência, escritório ou apenas como moradia de férias. Para a construção a equipe utilizou materiais naturais e de origem local, com o intuito de minimizar o impacto ambiental.


No lugar das paredes sólidas, os arquitetos utilizaram vidro isolante. Esta opção maximiza a relação entre interior e exterior e permite que os moradores permaneçam em um contato mais próximo com a natureza ao redor. Outra vantagem dessa opção é o maior aproveitamento da luminosidade e ventilação natural.


A casa possui apenas 48 metros quadrados, mas ainda conta com um loft de nove metros quadrados e um terraço com outros 22 m². Toda a edificação é equipada com sensores que monitoram a qualidade do ambiente interna, são considerados: temperatura, umidade e CO2. Além disso, o sistema tecnológico é capaz de abrir e fechar as grelhas e o sistema de ventilação com apenas um comando feito pelo celular.


Além dos sistemas de recuperação energética, a Soleta zeroEnergy possui coletores solares que aquecem a água e fornecem 30% da energia necessária para o consumo interno. Um fogão a lenha de alta eficiência e baixo CO2 também é utilizado como fonte de calor. Com informações do Inhabitat.

Movimento de Ecopedagogia na Escola


Crédito: Google Imagens
 


O movimento de ecopedagogia, denominado por Francisco Gutiérrez, surgiu nos anos 90 com o objetivo de reorientar educadores e comunidades do Brasil e de outros países para o reconhecimento de atitudes, que priorizam os princípios de sustentabilidade, respeitando a preservação do meio ambiente.
 

Neste sentido, direciona-se a educação ecopedagógica ao cidadão para a compreensão dos malefícios do capitalismo como o consumo irracional dos recursos naturais como água, petróleo, areia e outros para a produção de produtos e bens no geral, e ainda, as conseqüências para o planeta Terra (desmatamento de áreas verdes, disposição incorretos de lixos, falta de saneamento básico e outros) tornando-se desafio constante no enfrentamento desses problemas que ocorrem nas cidades brasileiras.


O movimento e sua base educativa auxiliam na mobilização de pessoas que reconheçam a natureza como sendo local digno, justo e democrático e articulam-se também para a socialização das contribuições socioculturais a serem compartilhadas por meio de ações individuais e coletivas. Por isso, o debate ambientalista inseri a responsabilidade da comunidade escolar de poder valorizar, discutir, implementar e divulgar trabalhos, atividades e projetos que respeitam as várias dimensões da vida: histórica, cultural, social, política, econômica e religioso.


Com as reflexões dos fundamentos da ecopedagogia, e se os governantes atuarem junto ao sistema educacional, cidadãos no geral e profissionais diversos trabalharíamos com mais vigor e organização para implementar e divulgar a educação socioambiental nos currículos dos Cursos de Pedagogia, dos currículos do ensino infantil e fundamental, e nos espaços de convivência humana no geral.



Exemplifico ações políticas-educativas que são de fato aconselhadas por especialistas da área ambiental, as quais são desenvolvidas como campanhas educativas:


*Fazer a coleta seletiva do lixo;

*Implementar uma horta escolar;

*Reflorestar áreas verdes;

*Divulgar conhecimentos por meio de panfletos, placas e recursos audiovisuais que facilitam o reconhecimento da problemática ambiental;

*Trabalhar a arte teatral, musical e artesanal e várias outras.



 Saiba mais sobre a vida, a obra e o legado do educador na versão virtual do Centro de Referência Paulo Freire : http://www.paulofreire.org/Crpf

Fonte:http://eieosasco.net/pt/palestrantes/

E para saber mais, acesse O Instituto Paulo Freire e responsáveis pelos projetos desenvolvidos:http://www.paulofreire.org/Capa

Documento utilizado para abordar o movimento de Ecopedagogia/aconselhado pelo movimento ecopedagógico:http://www.cartadaterrabrasil.org/prt/text.html

Outros estudiosos do Instituto Paulo Freire fazem parte do Movimento de Ecopedagogia dentro e fora do Brasil.


JMA-Jornal Meio Ambiente por Luciana Ribeiro











Plano brasileiro busca viabilizar uso de biocombustíveis na aviação.


O Brasil pode ter um papel relevante na indústria mundial de biocombustíveis para aviação. Um relatório, divulgado nesta semana e elaborado pela Boeing, pela Embraer e pela Fapesp, coordenado pela Unicamp, identificou lacunas e apontou os caminhos que o país deve percorrer para ocupar posição de destaque nesse mercado: mais pesquisa nas áreas de matérias-primas e de produção de biocombustíveis, logística de distribuição, adequação da legislação, entre outras.



O grande desafio científico e tecnológico hoje, em todo o mundo, de acordo com os pesquisadores, é desenvolver um biocombustível a partir de qualquer biomassa produzida em escala comercial, que tenha um custo competitivo e possa ser misturado ao querosene de aviação convencional, sem a necessidade de modificações nos motores e nas turbinas da atual frota de aeronaves e no sistema de distribuição do combustível aeronáutico.

~

Uma das principais conclusões do relatório “Plano de voo para biocombustíveis de aviação no Brasil: plano de ação” é de que no Brasil há uma série de matérias-primas provenientes de plantas que contêm açúcares, amido e óleo, além de resíduos como lignocelulose, resíduos sólidos urbanos e gases de exaustão industrial, que se mostram promissores para a produção de bioquerosene.



A cana-de-açúcar, a soja e o eucalipto são apontados como os três melhores candidatos para iniciar uma indústria de biocombustível para aviação no país. Isso, no entanto, dependerá do processo de conversão e refino escolhido, ressalvaram os autores.
“O custo da matéria-prima é um fator muito importante para a competitividade do biocombustível. No caso do etanol, a cana-de-açúcar representa 70% do custo de produção. Já no caso do biodiesel, a matéria-prima representa entre 80% e 90%", disse Luiz Augusto Barbosa Cortez, professor da Unicamp, um dos coordenadores do estudo.



“Baixa produtividade na produção da matéria-prima compromete a fabricação de biocombustível”, disse Cortez, que também é membro da Coordenação Adjunta de Programas Especiais da Fapesp.
O setor de aviação, que contribui com 2% das emissões totais de gases de efeito estufa no planeta, enfrenta o desafio de reduzir pela metade a emissão de dióxido de carbono em 2050, em comparação com os níveis de 2005, conforme estabeleceu a Associação de Transporte Aéreo Internacional (Iata, na sigla em inglês).


O relatório completo está disponível aqui.

JMA-Jornal Meio Ambiente | Fonte Agência Fapesp



25/6/2013

Brasil é sede de debate sobre Desenvolvimento Sustentável


JMA-Jornal Meio Ambiente

O Brasil tornou-se hoje sede do Centro Mundial para o Desenvolvimento Sustentável, RIO+, espaço de debate e articulação de ações econômicas, sociais e ambientais para promover práticas sustentáveis de desenvolvimento.
O lançamento foi anunciado pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e pela vice-diretora mundial do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), Rebeca Grynspan, durante o seminário internacional “Rio+20: A Implementação dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS)”, no Jardim Botânico.
Izabella Teixeira lembrou que o Rio+ foi formalizado durante a Rio+20 para que fosse um órgão “para-governamental”.
“O centro nasce para não ter consenso, tem que ser ambicioso, trazer novas ideias, influenciar a sociedade para a questão, um lugar de livre pensar”, disse a ministra. “Será um local para pensar o desenvolvimento sustentável, um modelo inovador de desenvolvimento de ideias, com a participação da sociedade, governos e especialistas”, declarou a ministra.
Izabella ponderou que a Rio+20 mudou a relação do Brasil com as Nações Unidas para melhor. O novo centro é exemplo disso. “Foi um upgrade”, disse ela, ao apostar que o centro seja também liderança no debate sobre os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.
O centro tem apoio de mais de 20 instituições nacionais e estrangeiras: reunirá cientistas do mundo todo para encontrar as melhores soluções sustentáveis e inclusivas para o planeta. O Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), no Fundão, zona norte do Rio de Janeiro, será o local temporário do centro pelos próximos dois anos.
Rebeca Grynspan disse que o novo espaço poderá interferir positivamente nas discussões intergovernamentais que culminam em setembro de 2014 na sede das Nações Unidas. “Até agora tem sido muito difícil reunir as interdisciplinaridades das agendas e o centro tem a missão de contribuir para a convergência dos temas, como o da erradicação da pobreza e do desenvolvimento sustentável”, disse ela.
O coordenador do centro, designado pelo Pnud, Rômulo Paes, informou que os aportes iniciais para os projetos são da ordem de US$ 4,5 milhões, de um pool de contribuidores da Rio+20, mas que também estão sendo feitas parcerias público-privadas para o desenvolvimento de pesquisas sustentáveis.
“Teremos pesquisadores de várias instituições visitando o centro. Vamos trabalhar em rede e receber diversos pesquisadores que possam contribuir para a produção de conhecimento”, contou ele.
O espaço tem, por enquanto, cinco servidores do Pnud. A sede permanente deve ser construída no centro do Rio. Segundo o coordenador do projeto, a ideia é que seja construído de maneira 100% sustentável.
Dentre os parceiros, estão incluídos as entidades brasileiras Fundação Getulio Vargas e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O secretário de ambiente do estado do Rio e ex-ministro do Meio-Ambiente, Carlos Minc, lembrou que os assuntos debatidos no seminário internacional e que as ações do novo centro refletem alguns dos anseios da multidão que tem se manifestado nas ruas do Brasil.
“Esses temas estão interligados com grande parte da voz das ruas. Sustentabilidade é ter saúde boa, ter transporte sem emitir carbono e com um mínimo de conforto. Não adianta ter estádio com padrão Fifa e outros serviços com padrão sub-Fifa”, declarou ele.
Minc informou que o governo abriu mão de cerca de R$ 7 milhões anuais da conta de luz da Coppe para criar um Fundo para desenvolver energia solar dentro da UFRJ, entre outros projetos sustentáveis.
Minc chamou a atenção para a proposta de que as universidades e escolas técnicas abram mais espaços de pesquisas que dialoguem com o novo centro da Organização das Nações Unidas no Brasil.
Para manter a umidade, quando precisamos nos ausentar... Gotejador, por reutilização de garrafas PET.
 
 
 Você vai precisar de:

 - Garrafas pet

- Furadeira (Ou pode... furar com um prego)

- Palito de churrasco

Como fazer:
Com a ajuda da furadeira faça furos nas tampas e nos fundos das garrafas.

Encha as garrafas com água e tampe.

Enfie um pedaço de palito de churrasco (de madeira) no furo da tampa, de modo que fique bem folgado.

Vire a garrafa e veja se está gotejando, veja a foto acima.

Depois é só colocar virado nos vasos de forma que as gotinhas vá deixando a terra úmida.
Por que Reciclar?


 


 Muito se fala sobre a grande importância da reciclagem, escolas de níveis médios ensinam constantemente sobre essa grande importância, no entanto muitas pessoas não sabem o porquê de reciclar ou então o porquê de pensar em separar o lixo, já que é tudo a mesma coisa, é justamente por isso que hoje iremos falar sobre essa importância e explicar de vez o significado e o porquê de reciclarmos.




 A reciclagem é muito importante por que quando jogamos algo sobre o solo qualquer coisa um chiclete, por exemplo, a natureza necessita de mais de cinco anos para que este desapareça, ou seja, entre em decomposição. Esta causa é nobre e não estaremos fazendo por nós mesmos mais sim pelas próximas gerações para que elas apresentem uma esperança de vida maior.



 Mostraremos o tempo da decomposição de cada elemento para que seja possível entender melhor esse significado. Muitas pessoas dizem que não farão nada para solucionar o problema pelo simples fato de que ninguém fará, por que então eu farei? Mais saiba que este é um pensamento completamente errado, pois se cada um fizer a sua parte tenho a certeza de que muitas pessoas serão beneficiadas por tais métodos simples e fáceis que na realidade não custam nada à sociedade.



Fonte: Nem todo lixo, é lixo