quinta-feira, 25 de julho de 2013

Construção a seco e a formação de mão de obra
Convênios com escolas técnicas e Senai buscam preencher carências
postado em: 24/07/2013 09:55 hatualizado em: 24/07/2013 10:30 h
Fechamento com placa cimentícia
(crédito: Cortesia Ciasul)

Hoje existem muitas oportunidades para quem deseja se tornar um profissional de instalação de materiais de Construção a Seco, inclusive os próprios fabricantes destes produtos já mantêm programas de treinamentos para formação de mão de obra, diante da grande demanda existente para este tipo de serviço.
Também existem entidades educacionais, públicas e privadas, que já disponibilizam cursos de formação para o segmento. Um exemplo disso é o Senai, que em parceria com alguns fabricantes de produtos, oferece cursos de instalação. Além disso, as principais empresas revendedoras de materiais também estão incluindo em seus portfólios de serviços os centros de treinamentos que visam à formação de profissionais especializados na montagem e instalação de diversos produtos dentro da Construção a Seco, como o sistema drywall, divisórias, pisos vinílicos e laminados, entre outros.
“Vale ressaltar que um dos principais desafios da Adimaco – Associação Nacional dos Distribuidores e Instaladores de Material da Construção a Seco, da qual sou presidente na atual gestão, é justamente o fomento, junto às empresas do setor, da formação de mão de obra especializada, necessária em todos os elos da cadeia produtiva”, diz Prates.
Eduardo Éboli, da Gypsum
(crédito: Cortesia Gypsum)

Os grandes fabricantes também têm a preocupação. A Knauf, desde 2000, tem parceria com o Senai para promover o treinamento e capacitação de mão de obra para o setor. Hoje o Senai possui mais de 24 centros de treinamento espalhados pelo país, tendo treinado dezenas de milhares de profissionais.
A este respeito, Éboli, da Gypsum, lembra que “no princípio o esforço foi totalmente empreendido pelos fabricantes que, através de suas equipes técnicas, formaram boa parte da mão de obra, que ainda hoje atua no mercado. Ao longo do tempo estes esforços foram se mostrando insuficientes para o crescimento do mercado. Foi quando foram feitos os primeiros convênios com as escolas técnicas, como os IFs (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia) e o Senai. “O que vemos agora é o surgimento de instituições privadas de ensino profissionalizante com interesse em formar mão de obra. A Gypsum Drywall forma cerca de 2000 profissionais a cada ano.”
Almeida, da Brasfor, opina que “além das indústrias e parcerias com o Senai, a maior formação de mão de obra neste setor está nas empresas instaladoras, pois os seus ajudantes, depois de um período acompanhando as obras, passam a ser oficiais instaladores.”




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